31 de dezembro de 2011

Pode ser traiçoeiro, e te pegar de um jeito que te deixa tonto sem ao menos saber o que fazer. Pode ser gentil, e te completar de um jeito único. Pode ser lento, bem devagar, para te deixar sentir e aproveitar todas as emoções. Pode ser doentio, e tornar um coração sensato em louco. Pode ser rude e cruel, tornando um coração forte em frio, medroso e duro como pedra. Pode ser de várias formas, e com somente um nome virar sua vida de cabeça pra baixo. De um jeito sorrateiro e repentino ele aparece e de mancinho faz sua presa. E mesmo com vários riscos, até hoje não foi descoberto nenhum antídoto para impedi-lo. Sim, é ele mesmo. O amor!

                                                                                                Por: Laís Mendonça


21 de dezembro de 2011

 
‎- Eu te amo.
- É o que? não entendi.
- Eu te amo.
- Não entendi de novo, a ligação ta cortando…
- EU TE AMO.
(sorri feito boba do lado de cá)
- Eu já tinha entendido desde a primeira vez, mas gosto de ouvir você dizendo isso.

15 de dezembro de 2011

Eu era sua, a sua menina, a sua criança, a sua mulher, a sua escritora predileta, a sua parceira de dar risada de programas estúpidos que passam de madrugada na TV, a sua namorada sensível que tinha medo de vomitar e de amar demais, assim como você. A sua melhor amiga pra sentar num banco de praça e falar mal de todo mundo, pra perder um trem na Itália e ainda por cima sentar num chiclete fresco ou pra cuidar do nosso porquinho de pelúcia. Eu era a mulher que encaixava a cabeça nas suas costas e sabia que tinha nascido a partir de você, eu era a mulher que esperava sofridamente você voltar mas nunca deixou de te amar mesmo quando você ia.

Tati Bernardi